Que tamanho de cisto no ovário é preocupante?
Cistos foliculares –
- Ocorrem quando o folículo, que é um pequeno cisto com o óvulo em seu interior, não se rompe durante o processo de ovulação e acumula líquido em seu interior.
- Geralmente medem entre 3 cm a 6 cm e desaparecem espontaneamente, pois estão relacionados ao ciclo menstrual.
- Normalmente, não causam sintomas, a não ser quando maiores que 6 cm, já que nessa situação podem se romper, causando dor abdominal.
- Na aparecem como uma bolinha preta, homogênea, com conteúdo apenas líquido.
Que tamanho de cisto no ovário deve ser operado?
A cirurgia de cisto no ovário depende do tamanho? Quando operar? – Sim. Normalmente cistos maiores que 5 a 7cm devem ser operados, pois estes dificilmente desaparecerão sozinhos. Além disso, ao atingirem esses tamanhos, há um maior risco de ruptura ou torção.
Qual tamanho do cisto considerado grande?
Relato de Caso – Cistoadenoma seroso gigante de ovário manifestando-se como ascite em paciente pré-púbere Giant ovarian serous cystadenoma manifested as ascites in prepubertal patient Cláudio Franco do Amaral Kfouri, ACBC-SP 1 ; Beatriz Tosetto Nogueira 1 ; Isabella Marson Viana 1 ; Andressa Pozzati 1 ; Vinícius de Souza Godoi 1 ; Maria Clara Ferreira Nonato România 1 ; Denise Tosetto Nogueira 2 ; Welington Lombardi 3 ; Claudinei da Silva 4 1.
- Universidade de Araraquara, Faculdade de Medicina, Araraquara, SP, Brasil 2.
- Hospital Carlos Fernando Malzoni, Serviço de Cirurgia, Matão, SP, Brasil Endereço para correspondência Claudio Franco do Amaral Kfouri E-mail: [email protected], [email protected] Recebido em 28/04/2018 Aceito em 30/05/2018 Fonte de financiamento: nenhuma Conflito de interesse: nenhum Resumo O cistoadenoma seroso de ovário (CSO) é uma das neoplasias mais frequentes na prática clínica.
Entretanto, fora descrito raríssimas vezes em pacientes pré-púberes, uma vez que a prevalência dessa afecção predomina entre os 20 e 50 anos de idade. São considerados cistos gigantes aqueles que possuem tamanho superior a 15cm e que são passíveis de complicações como rotura e torção.
O objetivo desse relato de caso é evidenciar que o CSO é incomum na pré-puberdade devido ao fato das pacientes ainda não apresentarem ovários funcionantes, além de revisar a literatura sobre o tema. Palavras-chave: Cistadenoma Seroso. Neoplasias Ovarianas. Ascite. Laparotomia. Criança. INTRODUÇÃO Existem diversos tipos histológicos de neoplasias ovarianas e são classificados como benignos, limítrofes e malignos.
As neoplasias ovarianas malignas apresentam altas taxas de mortalidade, visto que é a quinta causa mais comum de morte por câncer em mulheres nos Estados Unidos. A maioria cursa com sintomas inespecíficos. Os tumores ovarianos são divididos em três grupos e distinguem-se pela origem do tipo celular, podendo ser de células epiteliais, estromais ou germinativas.
Dentre esses grupos, os tumores de células epiteliais são os mais frequentes, sendo compostos por três tipos celulares serosos, mucinosos e endometrioses. Os tumores mucinosos, são menos comuns do que os serosos, representando aproximadamente 30% de todas as neoplasias ovarianas 1, Os tumores serosos são os mais frequentes e em conjunto representam aproximadamente 30% de todos os tumores ovarianos e um pouco mais de 50% quando se analisa apenas os tumores de origem epitelial 2,
O cistoadenoma seroso de ovário (CSO) é uma das neoplasias mais frequentes na prática clínica 1, Essa neoplasia cística unilocular é revestida por células epiteliais altas, cilíndricas e ciliadas, circundadas por um líquido seroso claro, além de apresentar superfície lisa e com vasos abundantes 3,
O risco de apresentar tumor ovariano aumenta com a idade devido ao crescimento gonadal progressivo, até que perde sua funcionalidade – período de pós-menopausa -, porém, ainda assim mantém a capacidade de gerar tumores. As variedades benignas correspondem à 75% dos tumores de ovário e predominam entre os 20 e os 50 anos de idade 4,5,
Logo, as massas ovarianas, císticas ou sólidas, são consideradas raras no grupo pediátrico6, sendo que sua incidência equivale a 2,6 para cada 100 mil em meninas entre 4 a 14 anos de idade 7, O tamanho do tumor é bastante variável podendo ser pequenos cistos até cistos gigantes que ocupam toda a pelve e, muitas vezes, ocupando toda a cavidade abdominal 3,
Os cistos gigantes de ovário são relativamente incomuns em países de primeiro mundo, porém é uma patologia bastante encontrada nos países em desenvolvimento. São considerados gigantes quando seu tamanho é superior a 15cm ou ocupam toda a cavidade peritoneal. A forma mais comumente encontrada é o CSO, que é considerado de características benignas 1 e será descrito no presente relato de caso.
RELATO DO CASO GFP, 8 anos, branca, solteira, natural e procedente de Matão-SP foi admitida no pronto socorro do Hospital Carlos Fernando Malzoni, acompanhada pela sua avó. A paciente referia dor abdominal de forte intensidade sendo então solicitado avaliação da cirurgia geral.
- Durante a anamnese, a paciente relatava abdome doloroso, de intensidade sete em uma escala de 0 a 10 com aumento abrupto do volume abdominal há dois meses, passou a apresentar constipação intestinal.
- Em seu antecedente ginecológico a paciente era G0P0A0.
- Ao exame físico geral, a paciente apresentava-se acianótica, anictérica, taquicárdica, taquipneica, afebril, normotensa e sem adenomegalias.
Ao exame físico abdominal e ginecológico, apresentava abdome globoso, circunferência abdominal de 78cm, ruídos hidroaéreos inaudíveis; palpação evidenciou presença de ascite preenchendo todo seu abdome, com sinal de Piparote positivo e doloroso, com sinais de irritação peritoneal; detectou-se macicez à percussão.
O exame especular não foi realizado. O toque retal evidenciou estenose retal importante. Suspeitou-se de neoplasia ovariana. Foram solicitados exames laboratoriais como hemograma, coagulograma, ureia, creatinina e enzimas hepáticas, porém sem quaisquer alterações. Para elucidar o quadro, foi solicitada ressonância magnética (RM) para avaliar a real extensão do conteúdo abdominal, na qual demonstrou grande coleção líquida encapsulada ocupando toda cavidade abdominal, possuindo 28cm em seu maior eixo e cerca de 18cm em seu menor eixo.
(Figuras 1 e 2) A hipótese diagnóstica foi de tumor gigante de ovário. Figura 1. Corte Coronal de RNM. Imagem de coleção líquida encapsulada ocupando toda a cavidade peritoneal.
Figura 2. Corte Axial de RNM. Imagem evidencia extensão da lesão e a compressão de vísceras ocas em parede posterior da cavidade peritoneal. Optou-se pela intervenção cirúrgica devido ao quadro doloroso e pela possibilidade de torção de ovário. Foi realizada laparotomia exploradora, com incisão xifopubiana.
A medida que procedeu a abertura da aponeurose, fora possível identificar um volumoso cisto (Figura 3) que preenchia toda a cavidade peritoneal e pequena quantidade de líquido ascítico, que foi colhido e enviado para citologia oncótica. Após a mobilização do mesmo, pode ser visualizado o hilo do ovário direito com a presença de torção do pedículo (Figura 4).
Foi realizada salpingo-ooforectomia à direita e preservação do ovário esquerdo. A cavidade foi inventariada não sendo determinada outras alterações patológicas. A peça cirúrgica foi encaminhada ao exame anatomopatológico (AP) (Figuras 5 e 6). Figura 3. Intra-operatória. Abertura da aponeurose na linha média demonstrando a presença de grande cisto ovariano.
Figura 4. Intra-operatória. Torção do pedículo do ovário direito durante a laparotomia exploradora.
Figura 5. Vista lateral da peça cirúrgica. Cisto gigante de ovário após a salpingo-ooforectomia direita comparada com régua de 30 cm.
Figura 6. Vista superior da peça cirúrgica. Peça cirúrgica – salpingo-ooforectomia direita – comparada com régua de 30 cm. O pós-operatório evoluiu sem nenhuma intercorrência e a paciente teve alta hospitalar após o 3º dia de internação. No retorno ambulatorial após um mês a paciente estava assintomática.
- O resultado do AP confirmou a suspeita de cistoadenoma seroso de ovário, que pesou 8kg e mediu 29×24,5x16cm.
- A lesão fora totalmente retirada com margem de segurança adequada.
- O resultado da citologia oncótica foi negativo para células neoplásicas metastáticas.
- DISCUSSÃO O ovário é um órgão que apresenta diversas características interligadas.
Considera-se que interações genéticas, embriológicas, oncogênicas, estruturais e funcionais podem gerar proliferação neoplásica benigna ou maligna 7, Sabe-se que as massas anexais são predominantemente de características benignas, correspondendo a cerca de 80% dos casos dentre os quais os cistos estão entre os mais frequentes 8 e aparecem principalmente em mulheres jovens entre 20 e 50 anos deidade.
- A experiência clínica revela alta incidência de tumores de ovário no climatério em decorrência da perda da função reprodutora e processo natural do envelhecimento 9,
- No presente relato, observou-se o caso de uma paciente de oito anos de idade, fato que não corresponde à faixa etária observada na literatura.
Aliás, torna-se uma raridade nessa idade, pois durante a revisão bibliográfica, não fora encontrado nenhum artigo envolvendo essa faixa etária na pesquisa realizada em bancos de dados como PUBMED, SciELO em um período de 30 anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divide as neoplasias segundo o tecido de origem, no qual pode ser proveniente de três elementos do ovário: epitélio celômico superficial, células germinativas e estroma 10,
A detecção da presença de cistos ovarianos é causa de preocupação para as mulheres devido ao risco de malignidade, mas felizmente a maioria dos cistos ovarianos são benignos e de origem epitelial. O CSO é derivado do epitélio superficial celômico, que macroscopicamente apresenta tamanho médio de 10-15cm 11,
Tipos de Cisto no Ovário e Quando devemos fazer cirurgia
No caso, o diagnóstico foi de um cistoadenoma seroso com dimensões de 29cm e peso de 8kg sendo, portanto, outra variante do caso em questão em relação a literatura. Os cistos ovarianos, na maioria dos casos são assintomáticos, porém, nas fases iniciais a paciente pode apresentar sintomas gerais como náuseas, dispepsia e desconforto abdominal 12,
- Quando volumosos, podem gerar constipação intestinal ou retenção urinária.
- Também pode apresentar sintomas resultantes do efeito de massa, como compressão vesical, que resulta na polaciúria, ou compressão retal 13,
- A dor abdominal intensa é a manifestação clínica mais frequente, na qual muitas vezes pode simular um abdome agudo inflamatório, sendo a apendicite o diagnóstico diferencial mais comum em cistos de pequeno tamanho 12,
No caso em tela a paciente apresentou dor abdominal difusa, fato que sugeria a torção do cisto, e relatou, durante anamnese, obstipação intestinal, que fora causado pelo efeito de massa do cisto. O diagnóstico é baseado na confirmação da origem do tumor, bem como na exclusão da sua malignidade.
É realizado por meio do exame físico detalhado com o auxílio de exames de imagem, tais como ultrassonografia com estudo Doppler, tomografia computadorizada ou RM para conhecer a extensão e características da massa tumoral. Além disso, o marcador tumoral sérico CA 125 pode ajudar na definição da origem e possível malignidade 14,
No presente caso, o exame físico demonstrou alguns sinais que levaram a suspeita de cisto gigante de ovário. À palpação estava dolorida, porém, percebeu-se presença de massa cística, ocupando toda a cavidade abdominal; já o sinal de Piparoti positivo que, apesar de ser uma manobra para determinar ascite, auxiliou a determinar grande quantia de liquido intraperitoneal.
No entanto, somente por meio da RM pode-se visualizar que o líquido era encapsulado e então, confirmou-se a impressão diagnóstica de cisto gigante de ovário. A avaliação sérica do CA 125 não foi realizada, uma vez que a paciente estava em um quadro agudo e fora admitida no pronto socorro. Logo, optou-se pela abordagem cirúrgica após confirmação diagnóstica pelos exames supracitados.
O tratamento cirúrgico está indicado na suspeita de câncer de ovário, nas urgências ginecológicas, nos cistos maiores que 6cm e nos cistos sintomáticos, sendo o último a indicação mais frequente. Pode ser realizado por laparoscopia ou laparotomia exploradora, fato que depende da experiência do cirurgião.
- Para cistos gigantes a laparotomia está indicada uma vez que há necessidade de manipulação do cisto para alcançar ao pedículo do ovário e realizar a exérese de forma completa sem torná-lo roto.
- A excisão sem ruptura é fator prognóstico para os tumores malignos, pois reduz a frequência de metástases.
- Além disso, a via aberta tem valor diagnóstico e terapêutico nas cirurgias de urgência e eletiva 15,
Nesse caso, optou-se pela via laparotômica pela incisão xifo-pubiana uma vez que o cisto ocupava toda a cavidade peritoneal. No intra-operatório pode-se observar a torção do pedículo, o que conferiu a dor à paciente em questão e tornou o caso uma urgência cirúrgica.
- Portanto, a procura pelo atendimento médico, na maioria das vezes, se da por dor abdominal difusa, sinais de irritação peritoneal e aumento da circunferência abdominal.
- O exame de escolha é a ultrassonografia para diferenciar os tipos de tumores.
- Em contrapartida, muitas vezes opta-se pela RM quando se trata de um CSO gigante.
Nesses casos, a abordagem cirúrgica deve ser sempre pela via convencional, ou seja, aberta, para que haja a exérese com margens adequadas e sem rotura do mesmo. REFERÊNCIAS 1. Mülayim B, Gürakan H, Dagli V, Mül-ayim S, Aydin O, Akkaya H. Unaware of a giant serous cyst adenoma: a case report.
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Qual é o maior tamanho de um cisto no ovário?
O cistoadenoma seroso de ovário (CSO), predomina entre os 20 e 50 anos de idade, sendo incomum em pacientes pediátricas. Os cistos gigantes são superiores a 15 cm ou aqueles que atingem a cicatriz umbilical.
Qual tamanho de cisto precisa operar?
A cirurgia de cisto no ovário depende do tamanho? Quando operar? – Sim. Normalmente cistos maiores que 5 a 7cm devem ser operados, pois estes dificilmente desaparecerão sozinhos. Além disso, ao atingirem esses tamanhos, há um maior risco de ruptura ou torção.
O que é bom para eliminar cisto no ovário?
Paclitaxel Blau 6mg/mL, caixa com 20 frascos-ampola com 5mL de solução de uso intravenoso (embalagem hospitalar)
Como fica a barriga de quem tem cisto no ovário?
– Cisto no Ovário engorda? – O que acontece é que o cisto no ovário pode provocar aumento do volume abdominal, quando muito grande, o que dá a sensação de ganho de peso. As alterações hormonais causadas pelo cisto também podem facilitar o ganho de peso.
O que acontece se não tratar cisto no ovário?
Resumo – Neste artigo, para esclarecer se um cisto no ovário é perigoso ou não, abordamos os seguintes conceitos:
- O cisto no ovário caracterizado como cisto funcional é normalmente benigno e não se transforma em câncer.
- Cistos ovarianos geralmente apresentam sintomas quando maiores que 6 cm.
- Ruptura do cisto e a torção das tubas uterinas são possíveis complicações.
- Na grande maioria das vezes, regridem sem tratamento específico.
- Seu diagnóstico é feito pela ultrassonografia.
Possui mais alguma dúvida? Coloque nos comentários deste artigo! Para saber mais sobre Cisto no Ovário, questões relacionadas e saúde da mulher, recomendamos que leia estes conteúdos:
Qual tipo de cisto é perigoso?
Cistos hemorrágicos – É o cisto de corpo lúteo em que ocorreu um pequeno sangramento em seu interior, Na grande maioria das vezes, não é necessária intervenção, já que também costumam regredir espontaneamente. Além disso, podem causar uma dor discreta no baixo ventre, do lado afetado.
Quando um cisto pode virar câncer?
Cisto no ovário pode virar câncer? – Boa notícia: não. Cistos benignos não são lesões pré-câncer e só é recomendada a retirada caso traga desconforto para a paciente. Além disso, contrariando os boatos, quem tem cisto no ovário não desenvolve tendência a ganhar peso.
Como saber se o cisto é benigno ou maligno?
Embora a maioria dos cistos seja benigna, uma pequena porcentagem pode ser maligna. Às vezes, a única maneira de saber com certeza se o cisto é maligno é removê-lo cirurgicamente. Os cistos benignos podem ser acompanhados por exames de imagem ou removidos cirurgicamente.
Como é a dor de um cisto no ovário?
Quais são os sintomas de cisto de ovário? – Geralmente, os cistos nos ovários são bem pequenos e indolores, e acabam desaparecendo sem causar nenhum sintoma. Eventualmente, os cistos nos ovários causam problemas. Neste caso, eles podem crescer e causar desconforto.
Qual o melhor Anti-inflamatório para cisto no ovário?
A inflamação no ovário, também conhecida como ovarite ou ooforite, é uma patologia que acomete algumas mulheres. Neste texto, você vai entender o que é a ovarite, quais são suas causas e como são feitos seu diagnóstico e tratamento. Continue a leitura e tire suas dúvidas! Ovarite aguda A inflamação aguda dos ovários geralmente ocorre apenas uma vez.
Ela pode se dar a partir de uma infecção por bactérias — como estreptococo e o estafilococo — ou aparecer após um episódio de caxumba, doença causada pelo vírus paramixovírus (HPIV). Ovarite crônica Quando a inflamação dos ovários é recorrente, ela é chamada de ovarite crônica. O problema pode ser causado por microrganismos patogênicos ou até por um refluxo de sangue quando a mulher enfrenta um quadro de endometriose,
Ovarite autoimune A inflamação dos ovários de origem autoimune é extremamente rara. O problema ocorre quando o sistema imune se descontrola e ataca o próprio organismo, destruindo as células do ovário e tornando a mulher infértil, Os sintomas dessa patologia se iniciam no período após a menstruação, provocando dores intensas na região abdominal inferior.
Elas podem ser acompanhadas de náuseas, vômitos e sudorese excessiva. Outros sintomas que também podem ocorrer são desconforto ou dor ao urinar, febre alta, mal-estar generalizado, desconforto na hora da relação sexual e secreção ou sangramento pela vagina. Como é realizado o diagnóstico? Para diagnosticar uma inflamação nos ovários, é fundamental consultar o ginecologista e fazer os exames de sangue indicados.
O médico também pode pedir exames de ultrassonografia pélvica e videolaparoscopia para confirmar o diagnóstico. Tenha em mente que buscar a avaliação de um profissional é realmente indispensável, pois só ele poderá descartar outras patologias que tenham sintomas similares, como apendicite, cisto de ovário roto e gravidez ectópica.
- Como é feito o tratamento? O tratamento das inflamações do ovário geralmente é feito por meio de antibióticos.
- Os mais utilizados são azitromicina e amoxicilina, que podem ser administrados por um período relativamente longo (8 a 14 dias).
- O ginecologista também pode prescrever alguns anti-inflamatórios para melhorar o quadro inflamatório e aliviar o incômodo.
Os analgésicos mais usados para alívio da dor são paracetamol e dipirona. Nos casos em que a inflamação é crônica ou muito grave, acometendo as tubas, é necessário administrar medicamentos por via venosa. Em casos ainda mais extremos, pode ser preciso realizar uma cirurgia para retirar os ovários.
- Como você viu, a inflamação dos ovários é uma doença séria que pode levar à infertilidade.
- Portanto, em caso de qualquer sintoma, procure o seu médico e siga corretamente as orientações.
- Essas informações são úteis para você? Então compartilhe o post nas redes sociais para que outras pessoas tenham acesso! O que é ooforite? Outrora muito frequente, a inflamação aguda dos órgãos pélvicos acomete as tubas uterinas e ovários, chamada doença inflamatória pélvica aguda – DIPA.
Geralmente se inicia pela subida de germes causadores de doenças de transmissão sexual, atingindo o endométrio, tubas uterinas e, por extensão, os ovários. Durante o processo, vão ocorrendo infecções secundárias por outros grupos de bactérias, de tal maneira que a DIPA é multibacteriana com progressão para bactérias anaeróbias.
É uma doença grave, que necessita, se não for tratada logo no início, de internação hospitalar e, em alguns casos, intervenção cirúrgica. Os principais germes iniciadores da DIPA são o gonococo, a clamídia e o estreptococo beta. Também pode ocorrer como consequência de manipulação intrauterina (aplicação de DIU, biópsia endometrial, curetagem uterina), porém é menos frequente.
Sintomas A DIPA se inicia, geralmente, após o período menstrual com dor do baixo ventre que piora rápida e progressivamente. É acompanhada de febre moderada-grave e distensão e endurecimento abdominal. Há comprometimento do estado geral e, se a paciente não for socorrida de pronto, a doença pode evoluir para uma peritonite.
- Outras formas de infecção pélvica menos exuberante também ocorrem.
- Geralmente os quadros clínicos são bem menos dramáticos e muitas vezes assintomáticos.
- O principal causador é a clamídia, levando principalmente à destruição do epitélio das tubas uterinas.
- Diagnóstico e tratamento Na DIPA clássica, se faz necessária uma avaliação completa da extensão e do grau de comprometimento de funções vitais.
O tratamento é feito com uma associação de antibióticos e às vezes cirurgias. Ooforite autoimune As doenças autoimunes hoje fazem parte de um enorme contingente das que atingem o ser humano de ambos os sexos e de qualquer idade. Parece ser mais frequente nas mulheres.
Existe um quadro de alteração imune multiglandular acometendo tiroide, ovários e mais tardiamente as suprarrenais. É causa importante de falência ovariana prematura. Consequências Normalmente, deixam sequelas em tubas e ovários. Pode haver destruição das paredes tubárias e obstrução distal, levando a uma hidrossalpinge.
Em outros casos, apenas formação de aderências que dificultam a captura dos óvulos pelas tubas uterinas. São causas frequentes de infertilidade e gravidez ectópica. A ooforite imune leva a uma falência ovariana transitória ou definitiva, comprometendo a produção de óvulos.
Quanto tempo leva para formar um cisto no ovário?
Cisto folicular – É o tipo mais comum de cisto benigno. São mais presentes em mulheres jovens, com idades entre 15 e 40 anos. Forma-se quando não há ovulação ou quando o óvulo não sai do ovário durante o período fértil. Seu tamanho pode variar de 3 até 8 cm e normalmente diminui de tamanho e desaparece entre 4 a 8 semanas.
Trata-se normalmente de um cisto sem sintomas e que não demanda tratamento. É bom lembrar que mulheres após a menopausa não ovulam, por isso, não podem ter a forma mais comum de cisto ovariano, que são os cistos foliculares. Da mesma forma, mulheres jovens que tomam anticoncepcional hormonal também não ovulam e de um modo geral não apresentam cistos foliculares.
O que não quer dizer que não devam fazer acompanhamento médico regular.
Como é um cisto de 6 cm?
Cistos hemorrágicos Igualmente, quando maiores que 6 cm, podem vir a se romper, derramando líquido na cavidade abdominal, o que pode causar dor intensa. Na ultrassonografia, o cisto hemorrágico apresenta conteúdo espesso, com um aspecto de teia de aranha em seu interior.
Como saber se o cisto precisa de cirurgia?
Em quais casos a cirurgia de cisto no ovário é necessária? – Muitos cistos podem regredir com o tempo, porém a cirurgia é indicada nos seguintes casos:
Paciente possui dor abdominal frequente e/ou muito intensa que não melhora com o tratamento clínico. É uma situação que pode ocorrer, por exemplo, com os cistos endometrióticos ou endometriomas; Ruptura do cisto e extravasamento de seu líquido interno, podendo levar a quadros de dor aguda intensa e necessidade de ida ao pronto-atendimento. Alguns casos podem levar a hemorragia interna, necessitando de cirurgia de emergência. Pode acontecer, por exemplo, com cistos de corpo lúteo hemorrágico; Cisto grandes, especialmente com diâmetro entre 5 e 10 cm, que são os que têm maior risco de torção; Torção do cisto, situação que leva a muita dor, de início agudo, e que leva a mulher ao pronto-socorro para realizar uma cirurgia de urgência;Suspeita de câncer, baseada em dados da história clínica e de características do cisto nos exames de imagem com ultrassom e ressonância magnética.
O que é um cisto no ovário pode causar?
O que é o cisto no ovário? – Como mencionado, os cistos são bolsas de líquido (ou semilíquido), normalmente, localizadas nas glândulas reprodutivas femininas — os ovários, que ficam junto ao útero, um de cada lado. Vale ressaltar que, além deles, o cisto pode surgir em locais como os rins, a pele ou o cérebro.
O cisto é como um hóspede indesejado em casa. Sua presença pode ser incômoda e causar desequilíbrios no organismo, exigindo a remoção por cirurgia. Uma possível consequência do cisto no ovário é a dificuldade na ovulação — liberação de óvulo do ovário —, necessária para o encontro com o espermatozoide e a possível e consequente gravidez.
Esse problema ocorre quando os óvulos ficam presos no líquido das bolsas. Devido à desregulação hormonal gerada, a presença de cisto no ovário favorece a acne, a menstruação irregular e até a obesidade e a infertilidade, Além disso, a região em que ele fica apresenta sintomas como dor, ruptura e sangramento, como será detalhado adiante.
Quando o cisto cresce?
Torção do cisto no ovário – Nos casos em que o cisto cresce demasiadamente, pode acontecer de ele girar ao redor do seu próprio eixo, causando uma torção. Nessas situações, a mulher pode sentir uma dor súbita e intensa na região pélvica ou abdominal. Essa dor pode ser tão intensa que causa náuseas e vômitos.
- Dor abdominal ou pélvica constante;
- Sensação frequente de barriga inchada;
- Menstruação irregular;
- Dor constante nas costas ou flancos;
- Desconforto ou dor durante o contato íntimo.
Além desses sintomas, existem outros fatores que você deve estar atenta, tais como:
- Dor durante o período ovulatório;
- Atraso na menstruação;
- Aumento na sensibilidade das mamas;
- Sangramento fora do período menstrual;
- Dificuldade para engravidar;
- Aumento de peso;
- Náuseas e vômitos.
Os sintomas também podem variar de acordo com o tipo de cisto. Por esse motivo, é fundamental consultar um especialista para que sejam feitos exames e se possa diagnosticar a presença, tamanho e gravidade do cisto no ovário. Outro ponto importante a salientar, por sua vez, é que a mulher diagnosticada com cisto no ovário deve ir ao hospital sempre que apresentar dor abdominal acompanhada de febre, vômitos, desmaios, sangramentos ou aumento da frequência respiratória, porque isso pode ser sinal de que o cisto está aumentando de tamanho ou que houve rompimento.
Como é a dor de um cisto?
Quais são os sintomas de cisto de ovário? – Geralmente, os cistos nos ovários são bem pequenos e indolores, e acabam desaparecendo sem causar nenhum sintoma. Eventualmente, os cistos nos ovários causam problemas. Neste caso, eles podem crescer e causar desconforto.
Como saber se o cisto no ovário está inflamado?
A inflamação no ovário, também conhecida como ovarite ou ooforite, é uma patologia que acomete algumas mulheres. Neste texto, você vai entender o que é a ovarite, quais são suas causas e como são feitos seu diagnóstico e tratamento. Continue a leitura e tire suas dúvidas! Ovarite aguda A inflamação aguda dos ovários geralmente ocorre apenas uma vez.
Ela pode se dar a partir de uma infecção por bactérias — como estreptococo e o estafilococo — ou aparecer após um episódio de caxumba, doença causada pelo vírus paramixovírus (HPIV). Ovarite crônica Quando a inflamação dos ovários é recorrente, ela é chamada de ovarite crônica. O problema pode ser causado por microrganismos patogênicos ou até por um refluxo de sangue quando a mulher enfrenta um quadro de endometriose,
Ovarite autoimune A inflamação dos ovários de origem autoimune é extremamente rara. O problema ocorre quando o sistema imune se descontrola e ataca o próprio organismo, destruindo as células do ovário e tornando a mulher infértil, Os sintomas dessa patologia se iniciam no período após a menstruação, provocando dores intensas na região abdominal inferior.
Elas podem ser acompanhadas de náuseas, vômitos e sudorese excessiva. Outros sintomas que também podem ocorrer são desconforto ou dor ao urinar, febre alta, mal-estar generalizado, desconforto na hora da relação sexual e secreção ou sangramento pela vagina. Como é realizado o diagnóstico? Para diagnosticar uma inflamação nos ovários, é fundamental consultar o ginecologista e fazer os exames de sangue indicados.
O médico também pode pedir exames de ultrassonografia pélvica e videolaparoscopia para confirmar o diagnóstico. Tenha em mente que buscar a avaliação de um profissional é realmente indispensável, pois só ele poderá descartar outras patologias que tenham sintomas similares, como apendicite, cisto de ovário roto e gravidez ectópica.
- Como é feito o tratamento? O tratamento das inflamações do ovário geralmente é feito por meio de antibióticos.
- Os mais utilizados são azitromicina e amoxicilina, que podem ser administrados por um período relativamente longo (8 a 14 dias).
- O ginecologista também pode prescrever alguns anti-inflamatórios para melhorar o quadro inflamatório e aliviar o incômodo.
Os analgésicos mais usados para alívio da dor são paracetamol e dipirona. Nos casos em que a inflamação é crônica ou muito grave, acometendo as tubas, é necessário administrar medicamentos por via venosa. Em casos ainda mais extremos, pode ser preciso realizar uma cirurgia para retirar os ovários.
Como você viu, a inflamação dos ovários é uma doença séria que pode levar à infertilidade. Portanto, em caso de qualquer sintoma, procure o seu médico e siga corretamente as orientações. Essas informações são úteis para você? Então compartilhe o post nas redes sociais para que outras pessoas tenham acesso! O que é ooforite? Outrora muito frequente, a inflamação aguda dos órgãos pélvicos acomete as tubas uterinas e ovários, chamada doença inflamatória pélvica aguda – DIPA.
Geralmente se inicia pela subida de germes causadores de doenças de transmissão sexual, atingindo o endométrio, tubas uterinas e, por extensão, os ovários. Durante o processo, vão ocorrendo infecções secundárias por outros grupos de bactérias, de tal maneira que a DIPA é multibacteriana com progressão para bactérias anaeróbias.
- É uma doença grave, que necessita, se não for tratada logo no início, de internação hospitalar e, em alguns casos, intervenção cirúrgica.
- Os principais germes iniciadores da DIPA são o gonococo, a clamídia e o estreptococo beta.
- Também pode ocorrer como consequência de manipulação intrauterina (aplicação de DIU, biópsia endometrial, curetagem uterina), porém é menos frequente.
Sintomas A DIPA se inicia, geralmente, após o período menstrual com dor do baixo ventre que piora rápida e progressivamente. É acompanhada de febre moderada-grave e distensão e endurecimento abdominal. Há comprometimento do estado geral e, se a paciente não for socorrida de pronto, a doença pode evoluir para uma peritonite.
- Outras formas de infecção pélvica menos exuberante também ocorrem.
- Geralmente os quadros clínicos são bem menos dramáticos e muitas vezes assintomáticos.
- O principal causador é a clamídia, levando principalmente à destruição do epitélio das tubas uterinas.
- Diagnóstico e tratamento Na DIPA clássica, se faz necessária uma avaliação completa da extensão e do grau de comprometimento de funções vitais.
O tratamento é feito com uma associação de antibióticos e às vezes cirurgias. Ooforite autoimune As doenças autoimunes hoje fazem parte de um enorme contingente das que atingem o ser humano de ambos os sexos e de qualquer idade. Parece ser mais frequente nas mulheres.
Existe um quadro de alteração imune multiglandular acometendo tiroide, ovários e mais tardiamente as suprarrenais. É causa importante de falência ovariana prematura. Consequências Normalmente, deixam sequelas em tubas e ovários. Pode haver destruição das paredes tubárias e obstrução distal, levando a uma hidrossalpinge.
Em outros casos, apenas formação de aderências que dificultam a captura dos óvulos pelas tubas uterinas. São causas frequentes de infertilidade e gravidez ectópica. A ooforite imune leva a uma falência ovariana transitória ou definitiva, comprometendo a produção de óvulos.
Quando um cisto pode virar câncer?
Cisto no ovário pode virar câncer? – Boa notícia: não. Cistos benignos não são lesões pré-câncer e só é recomendada a retirada caso traga desconforto para a paciente. Além disso, contrariando os boatos, quem tem cisto no ovário não desenvolve tendência a ganhar peso.
Quando suspeitar de câncer de ovário?
Localização dos órgãos reprodutores femininos internos – Existem muitos tipos de câncer de ovário. Eles se desenvolvem a partir de muitos tipos diferentes de células nos ovários. Os tipos de câncer que se originam na superfície dos ovários (carcinomas epiteliais) são responsáveis por mais de 90% dos casos.
A maioria dos outros casos de câncer de ovário se origina a partir das células que produzem óvulos (denominados tumores de células germinativas) ou no tecido conjuntivo (denominados tumores de célula de estroma). Os tumores de células germinativas geralmente ocorrem em mulheres com menos de 30 anos de idade.
Às vezes, câncer de outras partes do corpo se dissemina até os ovários. O câncer de ovário pode se disseminar da seguinte maneira:
Diretamente para a área circundante Por meio da descamação de células cancerosas para dentro da cavidade abdominal Por meio do sistema linfático para outras partes da pelve e do abdômen Com menos frequência, através da corrente sanguínea, aparecendo em partes distantes do corpo, principalmente no fígado e nos pulmões
Fatores que aumentam o risco de câncer de ovário incluem o seguinte:
Envelhecer (o mais importante) Ter um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que teve câncer de ovário Não ter filhos Ter um primeiro filho com idade avançada Começar a menstruar cedo Ter a menopausa tarde Ter tido câncer do útero, mama ou intestino grosso (cólon) ou ter um familiar que tenha tido um desses tipos de câncer
Muitas mulheres não apresentam sintomas até que o câncer esteja avançado. Quando os sintomas estão presentes, eles são gerais. Eles incluem desconforto abdominal, inchaço, perda de apetite, sensação de plenitude precoce, mudança nos hábitos intestinais e micção frequente.
Ultrassonografia Às vezes, tomografia computadorizada ou ressonância magnética Exames de sangue
É difícil diagnosticar o câncer de ovário no estágio inicial, uma vez que os sintomas geralmente não aparecem antes de o tumor já estar bem grande ou ter se disseminado para além dos ovários e porque muitos distúrbios menos graves causam sintomas semelhantes.
Se o diagnóstico de câncer parecer improvável, o médico reexamina a mulher periodicamente. Se o médico suspeitar de câncer ou se os resultados dos exames não forem claros, geralmente são feitos exames de sangue para medir os níveis de substâncias que possam indicar a presença de câncer (marcadores tumorais), como, por exemplo, o antígeno do câncer 125 (CA 125).
Níveis alterados de marcadores de tumor por si só não confirmam o diagnóstico de câncer; porém, quando combinados com outras informações, podem dar respaldo ao diagnóstico. Uma biópsia é feita para confirmar o diagnóstico do câncer de ovário e, caso o diagnóstico seja confirmado, para determinar o tipo de câncer.
Laparoscopia: O médico costuma utilizar um tubo de visualização fino e flexível (laparoscópio) introduzido através de uma pequena incisão logo abaixo do umbigo, sobretudo se acreditar que o câncer não está avançado. Ele utiliza instrumentos inseridos através do laparoscópio, às vezes assistido por robô, para coletar amostras de vários outros tecidos e examinar os ovários e outros órgãos. As informações assim obtidas podem ajudar o médico a determinar se houve disseminação do câncer e o grau de disseminação (o estágio). Os ovários também podem ser removidos para o tratamento do câncer de ovário por laparoscopia. Cirurgia aberta: Caso o médico acredite que o câncer está avançado, ele faz uma incisão no abdômen e visualiza diretamente o útero e os tecidos circundantes. Eles determinam o estágio do câncer e removem o máximo possível do câncer.
Os médicos recomendam que toda mulher que for diagnosticada com câncer de ovário (ou da trompa de Falópio) realize exames genéticos. O médico também pergunta sobre quais tipos de câncer as pessoas da família tiveram. Essa informação pode ajudar os médicos a identificar mulheres que são mais propensas a ter uma forma hereditária de câncer, como aquele causado por mutações nos genes BRCA,
Estágio I: O câncer ocorre apenas em um ou em ambos os ovários ou nas trompas de Falópio. Estágio II: O câncer se disseminou até o útero ou até os tecidos adjacentes dentro da pelve (que contém os órgãos reprodutores internos, a bexiga e o reto) e ocorre apenas no peritônio. Estágio III: O câncer se disseminou para fora da pelve, chegando aos linfonodos e/ou a outras partes do abdômen (tais como a superfície do fígado ou do baço). Estágio IV: O câncer se disseminou para locais distantes (por exemplo, para o pulmão).
O prognóstico para mulheres com câncer de ovário toma por base o estágio. O prognóstico é pior quando o câncer é mais agressivo ou quando a cirurgia não consegue remover todo o tecido visivelmente anômalo. Há recorrência do câncer em 70% das mulheres que tiveram câncer em estágio III ou IV.
Não existe um exame preventivo para detectar o câncer de ovário ou da trompa de Falópio. Contudo, alguns especialistas acreditam que se o câncer de ovário ou de mama for hereditário a mulher deve realizar exames para detectar anomalias genéticas. Se parentes de primeiro ou de segundo grau tiverem esses tipos de câncer, especialmente em famílias judias da Europa Central e Oriental, a mulher deve discutir com o médico a possibilidade de fazer exames genéticos para detectar anomalias BRCA,
Mulheres com determinadas mutações do gene BRCA podem optar entre remover os dois ovários e as trompas de Falópio quando não quiserem mais ter filhos, mesmo sem a existência de câncer. Essa abordagem elimina o risco de câncer de ovário e reduz o risco de câncer de mama.
Geralmente, a remoção dos ovários, das trompas de Falópio e do útero A remoção de todos os tecidos que parecem estar afetados (cirurgia citorredutora) Geralmente quimioterapia
O porte da cirurgia depende do tipo de câncer de ovário ou da trompa de falópio e do estágio. Uma vez que na época que o câncer de ovário e das trompas de Falópio são inicialmente diagnosticados, eles geralmente já se disseminaram por todo o abdômen, o tratamento costuma incluir uma das opções a seguir:
Cirurgia para remover o máximo possível do tumor, seguida de quimioterapia Quimioterapia, seguida por cirurgia e mais quimioterapia
Quando o câncer tiver se disseminado além do ovário, os linfonodos adjacentes e as estruturas circundantes para os quais o câncer geralmente se dissemina também são removidos. Essa abordagem visa a remover todo o câncer visível. Se uma mulher tiver câncer em estágio I, que afeta apenas um ovário, e ela quiser engravidar, o médico pode remover somente o ovário e a trompa de Falópio afetados.
No caso de câncer mais avançado que tenha se disseminado até outras partes do corpo, o médico geralmente remove o máximo possível do câncer para prolongar a sobrevida. Esse tipo de cirurgia é denominado cirurgia citorredutora. No entanto, dependendo da região para onde o câncer tenha se disseminado e o grau de câncer presente, é possível que a mulher seja tratada com quimioterapia em vez de cirurgia ou antes e depois da cirurgia.
Após a cirurgia, a maioria das mulheres com carcinomas epiteliais de estágio I menos agressivos não precisa de tratamento adicional. No caso de outros tipos de câncer de estágio I ou no caso de câncer mais avançado, a quimioterapia pode ser usada para destruir pequenas áreas do câncer que talvez tenham permanecido.
Geralmente, a quimioterapia consiste em paclitaxel combinado com carboplatina. A maioria das mulheres com tumores de células germinativas pode ser curada com a remoção do ovário afetado e da trompa de Falópio mais a combinação de quimioterapia, geralmente com bleomicina, cisplatina e etoposídeo. Radioterapia raramente é usada.
Câncer de ovário avançado geralmente se repete. Assim, após a quimioterapia, geralmente o médico mede os níveis de marcadores tumorais (por exemplo, o CA 125). Níveis de marcadores tumorais que permanecem elevados geralmente indicam que uma parte do tumor permanece.
Foundation for Women’s Cancer (Fundação do Câncer Feminino) : Esse site fornece links para informações sobre câncer ginecológico, estudos clínicos (incluindo encontrar um estudo para participar) e pesquisa. Ela também oferece cursos sobre problemas relacionados ao câncer e compartilha histórias pessoais de mulheres que lutaram contra o câncer.
Como saber se o cisto é benigno ou maligno?
Embora a maioria dos cistos seja benigna, uma pequena porcentagem pode ser maligna. Às vezes, a única maneira de saber com certeza se o cisto é maligno é removê-lo cirurgicamente. Os cistos benignos podem ser acompanhados por exames de imagem ou removidos cirurgicamente.
Quais as características de um cisto maligno no ovário?
Tipos de Cistos no Ovário não Funcionais – Leia também: São diversos os tipos de cistos no ovário não funcionais, assim, vamos caracterizá-los: Primeiramente, você deve saber que Cisto Dermoide ou Teratoma Maduro são tumores benignos e muito frequentes em mulheres jovens. Este tipo de cisto no ovário não funcional pode apresentar células dos 3 folhetos embrionários, que podem conter cabelo, dente, gordura, músculos, pele e, inclusive, tecido tireoidiano.
- Em 10% dos casos os cistos dermoides (ou teratomas maduros) podem ser bilaterais.
- Geralmente não apresentam sintomas, a não ser se atingirem grandes dimensões, quando podem ocasionar dores abdominais e alterações urinárias e/ou digestivas.
- Quando estes cistos não funcionais se tornam grandes tumores a situação piora, pois existe o risco de torção, situação em que a paciente sente dores abdominais muito intensas, e deve ser encaminhada para cirurgia de urgência.
O diagnóstico é feito, geralmente, por meio de ultrassonografia transvaginal. Este exame vai demonstrar um tumor misto, com o aspecto característico de gordura em seu interior. Em alguns casos, pode ser necessária a realização de ressonância magnética, a fim de confirmarmos o diagnóstico.
O tratamento é cirúrgico, e para as pacientes que desejam engravidar, uma maior preservação do ovário é indicada. A cirurgia pode ser feita via, que é a introdução de uma cânula pelo umbigo, com uma câmera em sua extremidade e pequenas incisões na parede abdominal onde são introduzidas pinças, a fim de promover a retirada do tumor.
Esse tipo de cirurgia permite uma recuperação mais rápida, além de melhor resultado estético.
- São tumores benignos, que podem atingir grandes dimensões, principalmente os mucinosos.
- Seu pico de incidência ocorre entre os 20 e 50 anos.
- Os cistoadenomas serosos ou mucinosos são cistos que costuma apresentar septos (divisões) e projeções sólidas em seu interior.
- Nas ecografias, estes cistos também são similarmente chamados de cistos complexos ou multiloculares.
Os cistoadenomas mucinosos podem apresentar grande quantidade de material gelatinoso em seu interior. Quando eles se implantam na cavidade abdominal, podem causar a produção de grande quantidade de liquido no abdome. As pacientes acometidas por estes tipos de cistos no ovário não funcionais podem permanecer sem sintomas (assintomáticas) ou apresentar dor abdominal, além de aumento do volume abdominal, irregularidade menstrual e alterações urinárias ou digestivas.
O diagnóstico é realizado por meio de ultrassonografia com dopplerfluxometria (doppler), porque avalia as características e a vascularização do tumor e a dosagem no sangue dos marcadores tumorais, como o CA 125, CA 19.9, alfafetoproteína e da gonadotrofina coriônica humana. Os tumores benignos não apresentam marcadores tumorais positivos, em geral.
Entretanto, é importante saber que várias condições benignas podem aumentar o Ca 125, como diverticulite, infecções pélvicas,, gravidez, hepatite crônica, cirrose hepática, inflamações da vesícula, etc.
- O tratamento dos cistoadenomas serosos ou mucinosos é cirúrgico, com preservação máxima do ovário em mulheres que ainda não tiverem filhos.
- Indica-se a remoção dos ovários quando esses cistos aparecerem após a menopausa.
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Esses tipos de cistos ovarianos não funcionais ocorrem na endometriose, quando células do endométrio, o tecido que reveste o útero internamente descamam com a menstruação, desprendem-se e se implantam nos ovários, formando cistos com conteúdo espesso, hemorrágico.
- Os cistos endometrióticos são mais comuns em pacientes jovens.
- Os cistos endometrióticos são apenas uma manifestação da endometriose, uma doença complexa, porque pode comprometer intestino, trato urinário, vagina, ligamentos e, ainda, causar aderências e infertilidade.
- Os cistos endometrióticos são diagnosticados por meio da, onde observamos cistos com conteúdo espesso, por meio de exame laboratorial, que mostrará a dosagem do CA 125, que estará aumentada.
- A laparoscopia é realizada para diagnóstico e tratamento, onde são retirados os cistos, removidos os focos de endometriose em outros órgãos e as aderências.